DAISY XAVIER | ARQUEOLOGIA DA PERDA

22.03.13 a 08.06.13 - Daisy Xavier
Arqueologia da Perda

As esculturas apresentadas fazem parte da série Arqueologia da Perda. Essa série é resultado de uma nova pesquisa que a artista começou a desenvolver em 2011 a partir dos móveis que restaram da casa onde viveu sua infância. Através desses móveis faz um exercício de reconstrução e reinvenção de uma memória. Eles são desmontados, desmembrados para serem posteriormente remontados.

A riqueza da madeira esculpida nos móveis antigos, os veios, as curvas e outros detalhes são ressaltados para dar às novas peças fluidez e movimento. A reconstrução abstrai o sentido do que era um móvel e cria apenas linhas, um novo objeto em 3 dimensões, uma quase ficção.

Esse processo de destruição e reconstrução cria um exercício de memória, que evoca o que foi vivido, mas exige que ele seja reinventado. SOBRE A ARTISTA É artista e psicanalista. Rio de Janeiro, 1952. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. Entre suas principais exposições individuais estão: “Último Azul”, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 2011; “Topologia do Encontro”, na Galeria Florência Loewenthal, em Santiago, no Chile, em 2010; “Passantes” e “Nadando”, ambas no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, em 2007; “Nadando”, no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, em 2006; “Mesuras”, nas Cavalariças do Parque Lage, no Rio de Janeiro, em 2005; “The NET”, no Centre Freudian of Analysis and Research, em Londres, em 2001; “Pinturas”, no Centro Cultural Brasil Colombia, em Bogotá, em 1992, entre outras. Entre as principais exposições coletivas estão: “E os amigos sinceros também”, na Galeria Ibeu, no Rio de Janeiro, em 2012; “Esculturas”, na Galeria Anita Schwartz, no Rio de Janeiro, em 2011; “Mapas Invisíveis”, na Caixa Cultural, no Rio de Janeiro, em 2011; “Sujeito Corpo”, no Sesc Pinheiros, em 2010; “Corpo Estranho”, no Lokal 30, em Varsóvia, na Polônia, em 2009; “Travessias Cariocas – A Negação”, na Caixa Cultural, no Rio de Janeiro, em 2008; “Mesuras”, no Centro Cultural Maria Antonia, em São Paulo, em 2007; “Nadando”, na V Bienal do Mercosul, em Porto Alegre, em 2005; “O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira”, no Itaú Cultural, em São Paulo, em 2005; “ArteFoto”, no CCBB Rio, em 2002; entre outros. Lançou seu livro Último Azul, Barléu editora, em 2013 durante a sp-arte.