O desenho tem grande importância na gênese do universo artístico de Guilherme Dable. A partir de seus cadernos repletos de referências visuais, a sintaxe de sua poética desenvolve-se com o uso de materiais como lápis aquarelado, carvão, grafite e tinta acrílica, sobre papel e tela. Além de perfomances e instalações, o artista também produz filmes, como The Tamer e The Radio was Always in the Kitchen, que fazem parte da coleção do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Em 2016 é convidado como artista residente no Vermont Studio Center, nos Estados Unidos.
Entre as exposições que participou destacam-se Ficções na Caixa Cultural Rio de Janeiro, em 2015; Noticiário, no Instituto Estadual de Artes Visuais de Porto Alegre, em 2014; Volúpia Construtiva no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul-MARGS, em 2014; Rumos Artes Visuais no Itaú Cultural (São Paulo), edições de 2012 e 2013; Instâncias do Desenho na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro); Novas Aquisições Coleção Gilberto Chateaubriand, em 2012 e Aquisições Prêmio Marcantonio Vilaça/FUNARTE, em 2014, ambas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; Secret Garden, na NARS Foundation, Nova Iorque, em 2014, e Bar For The Future, Belmacz Gallery em Londres, em 2014.
A Galeria Eduardo Fernandes apresentou a exposição individual Álibis, Desvios e Atos Falhos, em 2013, e no ano seguinte Dable também expôs na mostra coletiva Fluidez - do Líquido ao Sólido Atual.
Suas obras fazem parte de coleções como as do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul-MARGS, Coleção Gilberto Chateaubriand/Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro-MAM, Fundação Vera Chaves Barcellos, e em Porto Alegre, na Pinacoteca Aldo Locatelli e na Câmara Municipal. Recebe o Prêmio Marcantônio Vilaça oferecido pela FUNARTE, e o prêmio aquisição no 43oSalão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto de Santo André em São Paulo.
Dable é bacharel em Artes Visuais (desenho) e mestre em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Foi integrante e um dos fundadores do Atelier Subterrânea, espaço cultural independente de Porto Alegre atuante entre 2006 e 2015, que recebeu, em duas ocasiões, o Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, em 2008 e 2010.