A artista enfrenta os limites da percepção ao desarticular os procedimentos de técnicas e temas clássicos – como a paisagem –, para a construção de cenas repletas de ausência, esvaziadas de tempo. Sua obra discute ainda práticas fotográficas como enquadramento e luz, e também a questão da autenticidade das imagens.
A exposição individual Lugares Onde Nunca Estive no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 2015, reuniu sob a curadoria de Luiz Camillo Osorio, uma síntese de sua trajetória artística organizada em cinco séries distintas.
Em 2009 na Galeria Eduardo Fernandes exibiu obras na exposição coletiva Três Atos, Três Artistas e, nos anos seguintes realiza na galeria as exposições individuais: Tudo na vida é um país estrangeiro, em 2011, E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música, em 2015, e Revoadas em 2018.
Seus trabalhos já foram expostos no Rio de Janeiro em diversas instituições, museus e galerias, como o Centro Cultural Correios, Casa França Brasil, Museu da República, Parque Lage e Galeria Durex. Suas obras fazem parte de coleções como as do Banco Espírito Santo, Brazil Golden Art – BGA Fund, H. Martins e F. Feitosa e da Coleção Gilberto Chateaubriand do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Claudia Melli consolidou sua formação artística durante os anos 1990 por meio de diversos programas oferecidos pela Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro, frequentando cursos de desenho, pintura, gravura e teorias da arte. Entre seus mestres destacam-se Luiz Ernesto, Fernando Cochiarale, Charles Watson e Malu Fatorelli.